Tecnologia sustentável e com menor custo para o produtor tem ganhado espaço e atraído olhares de produtores e viveiristas: a produção de mudas com uso do paper pot. Criado para a produção de mudas nativas para reflorestamento, o serviço chamou a atenção dos produtores da região, e, devido à procura, passou a produzir mudas de mamão.
O idealizador do projeto, Adriano Alves da Luz, aponta que são diversos os benefícios da aquisição de mudas pelo paper pot, seja para o bolso do produtor ou para o meio ambiente.
“Com o plantio nesse modelo, não há necessidade de retirada da embalagem que se decompõe entre 4 e 6 meses, além de isentar o estresse na raiz, permitindo que ela siga o seu caminho natural de crescimento. Sem contar com a logística reversa que custa zero reais, porque não há necessidade de devolução das embalagens, já que sempre é o produtor que arca com os custos do frete de ida e volta na retirada do viveiro”, explicou Adriano.
Com o uso do paper pot, os produtores têm uma rentabilidade de 20% a 30% a mais na área, reduzindo os custos com o plantio. Sem contar que por hora a mortalidade no campo tem sido 0% para as mudas de mamão que já saíram do viveiro e de 2% para nativas.
O que também chama a atenção é o tempo de viveiro para a saída da muda. No Verão, a muda no paper pot precisa de 18 dias para se formar e 25 dias no período do Inverno. Já as mudas no tubete ou sacola, na temporada de calor leva em média 35 dias e no Inverno, em torno de 40.
Por assessoria de imprensa