Como a multinacional alemã vem estruturando seu programa Pro Carbono, ecossistema que reúne academia, pesquisa, empresas, cooperativas e instituições financeiras
“Essa iniciativa começou com um grande olhar para o futuro. Como a gente entende as novas gerações e como será a nova agricultura”, dizia Fábio Passos, head da Carbon Venture na Bayer Cropscience, em meados de novembro passado, para uma plateia repleta de jovens ligados a startups e a empresas de inovação aberta presentes em um evento no Learning Village, na capital paulista, hub de inovação e tecnologia criado pela HSM, especializada em educação executiva, que, por sua vez, fundou a SingularityU Brazil, a sua universidade.
O executivo se referia ao Pro Carbono, programa criado há cerca de três anos pela multinacional alemã de químicos e biotecnológicos Bayer e que começa a entrar em uma fase decisiva devido aos dados que estão ganhando escala graças ao trabalho de pesquisadores. “Acreditamos que, em cerca de três anos, o programa estará suficientemente maduro para respostas ainda mais precisas”, afirma Passos. “E também muito estruturado como um meio que vai além do mercado de carbono.”
Atualmente, a iniciativa conta com 10 parceiros de pesquisa, entre eles a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e universidades como Esalq/USP, Unesp e UFMG. Também integram 70 parceiros de extensão técnica, como cooperativas do porte de Coamo, LAR, Copacol, Coopercitrus, C.Vale, que estão entre as maiores do país, além de startups e instituições e empresas como Itaú BBA, Mosaic, Barenbrug e Raix.
Fonte: Forbes