Apoiar projetos ligados ao meio ambiente é um dos valores que norteiam o Viveiro Nova Floresta, que doou à Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, 2.400 paper pots, de 35 e 40 centímetros de diâmetro. Os recipientes biodegradáveis foram destinados ao Projeto Formação de Protocolo Operacional para Utilização de Recipientes Degradáveis em Propagação de Espécies Florestais Arbóreas Nativas: aspectos técnicos e econômicos.
O projeto, financiado pela empresa Vale e executado pelo Departamento de Engenharia Florestal da UFV, visa a definição de protocolos de 10 espécies florestais nativas com uso de tubetes degradáveis.
“O caminho para o futuro do nosso planeta passa pela pesquisa, inovação e tecnologias sustentáveis, como é o caso do paper pot, por isso apoiamos projetos como este. A doação é uma maneira de fazer a nossa parte quanto empresa, para cooperarmos com um futuro cada vez mais sustentável”, disse Adriano Alves da Luz, gestor do viveiro.
A docente da universidade e coordenadora do projeto, Lausanne Soraya de Almeida, explica que a proposta do estudo é avaliar o melhor diâmetro de tubete degradável para o desenvolvimento dessas espécies florestais nativas.
“O objetivo do projeto é avaliar o desenvolvimento dessas mudas em diferentes recipientes como o tubete degradável, o tubete de plástico e a sacola plástica e, por fim, as diferentes dosagens de NPK no desenvolvimento dessas mudas em tubete biodegradável no diâmetro que indicar o melhor resultado para cada espécie”, ressalta a professora.
Também faz parte do projeto acompanhar em campo o desenvolvimento inicial das espécies, 30, 60 e 90 dias pós-plantio. Os trabalhos serão desenvolvidos com as espécies Tamboril, Tingui, Ipê-amarelo, Guapuruvu, Euplassa, Canudo de pito, Aroeira do Sertão, Jacarandá, Jatobá e Sucupira, no paper pot de 30, 40 e 50 centímetros de diâmetro.
A previsão é que o projeto termine em junho de 2025.
Por assessoria de imprensa