Zanthoxylum rhoifolium Lam.

ProFloresta+: Petrobras e BNDES apostam na restauração florestal sustentável
Iniciativa pretende recuperar até 50 mil hectares de áreas degradadas
Empenhados em tornar as atividades agrícolas e florestais sustentáveis, reduzindo o uso de recursos naturais, os custos na produção de mudas e a perda no plantio, o Viveiro Nova Floresta iniciou a produção de mudas nativas utilizando o paper pot, um recipiente feito com papel 100% biodegradável.
O produto substitui o uso de tubetes e de sacolas plásticas, e não há necessidade da retirada da embalagem que se decompõe entre 4 e 6 meses, minimiza a perda de mudas e reduz o estresse durante a transição do viveiro para o local do plantio.
Nosso slogan é: “Mudamos o mundo uma muda por vez”. Junte-se a nós nessa jornadas de preservação ambiental e descubra como podemos atendê-lo de forma consciente e eficaz.
Zanthoxylum rhoifolium Lam.
Lecythis marcgraaviana Mier
Cecropia glaziovii Snethl.
Hymenaea aurea Y.T.Lee & Langenh
Copaifera duckei Dwyer
Swietenia macrophylla King
A Petrobras e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciaram o lançamento do ProFloresta+, um programa inédito que visa a contratação de créditos de carbono gerados a partir da restauração florestal na Amazônia. Segundo informações divulgadas pela Petrobras, a iniciativa pretende recuperar até 50 mil hectares de áreas degradadas, o equivalente a 50 mil campos de futebol, e capturar cerca de 15 milhões de toneladas de carbono, comparável às emissões anuais de 8,94 milhões de veículos movidos a gasolina.
O ProFloresta+ é um dos maiores programas de compra de créditos de carbono de restauração no Brasil e o primeiro a contar com um financiador direto, o BNDES. A primeira fase do projeto prevê um edital para a contratação de até 5 milhões de créditos de carbono, abrangendo uma área de 15 mil hectares e movimentando mais de R$ 450 milhões em investimentos. A expectativa é a geração de 4.500 empregos diretos.
Consulta ao mercado e participação de empresas
Empresas interessadas podem contribuir com a construção da minuta do primeiro edital e do contrato de compra de carbono. “Essa iniciativa nos permitirá atender nossos compromissos climáticos com créditos de carbono de alta qualidade e, ao mesmo tempo, fomentar o desenvolvimento do setor de restauração”, destacou a presidente da Petrobras, Magda Chambriard.
Os créditos de carbono serão gerados a partir da restauração ecológica de áreas degradadas com espécies nativas e terão sua compra garantida pela Petrobras por meio de contratos de longo prazo (offtake), com preços definidos via licitação. O BNDES, por sua vez, oferecerá financiamento para os projetos por meio de linhas de crédito especiais, como o Fundo Clima, com taxas e prazos diferenciados.
Impacto ambiental e econômico
Para Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, o programa terá um impacto significativo na escala de restauração da floresta amazônica e na descarbonização das empresas brasileiras. “Vamos transformar a restauração e a manutenção da floresta em uma atividade rentável para empresas e comunidades locais, garantindo benefícios ambientais e climáticos”, afirmou Mercadante.
A iniciativa também conta com o apoio técnico do Nature Investment Lab (NIL), que facilitou o diálogo com especialistas do setor. O Instituto Clima e Sociedade (ICS) também participou da elaboração do projeto, trazendo diretrizes técnicas e socioambientais para garantir a integridade dos créditos de carbono.
A diretora socioambiental do BNDES, Tereza Campello, ressaltou que o projeto se soma a outras iniciativas do Banco para a proteção da Amazônia, incluindo o Arco da Restauração. “A crise climática e social na região exige que aceleremos a recuperação da vegetação nativa, especialmente nas áreas mais degradadas”, afirmou.
Empresas interessadas na consulta ao mercado podem solicitar inscrição pelo e-mail profloresta@petrobras.com.br para receber o material completo. Com o ProFloresta+, a Petrobras e o BNDES reforçam o compromisso com a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico do Brasil.
Fonte: Agrolink
A agricultura tem se tornado um setor-chave na geração de créditos de carbono, um mecanismo essencial para combater as mudanças climáticas e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A ideia central por trás dessa prática é o uso de métodos agrícolas que armazenam carbono no solo ou reduzem as emissões associadas ao processo produtivo, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas e abrindo novas fontes de renda para os produtores rurais.
A geração de créditos de carbono se dá por meio da adoção de práticas agrícolas sustentáveis que aumentam a captura de carbono da atmosfera. Entre as técnicas mais utilizadas estão a adoção de sistemas de plantio direto, o uso de adubação verde, a rotação de culturas, a redução do uso de insumos químicos e o manejo de pastagens. Essas práticas favorecem a sequestro de carbono no solo, diminuindo as emissões de gases como metano e óxidos de nitrogênio, que são liberados em grande quantidade em sistemas convencionais de cultivo.
Para gerar créditos de carbono, o agricultor deve seguir uma metodologia específica, estabelecida por certificadoras e entidades regulamentadoras. Entre as metodologias mais reconhecidas estão as de comércio voluntário de carbono, que permitem que empresas ou pessoas compensem suas emissões ao comprar créditos gerados por práticas sustentáveis na agricultura. As certificadoras como VERRA, Gold Standard e Climate Action Reserve são algumas das principais que avaliam e validam a geração desses créditos.
Além disso, é importante que os agricultores adotem um monitoramento contínuo de suas práticas, para garantir a quantificação precisa do carbono sequestrado ou das emissões evitadas. Isso envolve o uso de tecnologias como sensores de carbono, imagens de satélite e ferramentas de modelagem agrícola para acompanhar a evolução das lavouras e a quantidade de carbono armazenado no solo.
A venda de créditos de carbono gera renda adicional para os agricultores e também contribui para a economia verde. O mercado global de créditos de carbono tem crescido nos últimos anos, especialmente com o aumento da pressão de empresas para reduzir suas emissões de carbono e atender às exigências de sustentabilidade.
Fonte: Agrolink
O desmatamento no sul do Amazonas pode gerar um prejuízo acumulado de R$ 15 bilhões em 30 anos, de acordo com estudo inédito publicado nesta quarta-feira (12) pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal (Imaflora). O cálculo foi feito usando como base o valor resultante de atividades não degradantes da floresta, como o extrativismo, o manejo sustentável da madeira e os projetos de créditos de carbono.
Para a pesquisa, o instituto considerou as terras públicas não destinadas – áreas não protegidas pelo estado ou governo federal, também chamadas de Florestas Públicas Não Destinadas (FPND) – na região sul do Amazonas, no entorno da rodovia BR 319, que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO).
“O uso sustentável das FPNDs é muito mais eficiente do que sua conversão para pastagens, por exemplo”, destaca Pedro Gasparinetti, um dos autores da análise.
Segundo a pesquisa, um hectare de floresta conserva 324 toneladas de carbono, “o que pode atrair bilhões em investimentos de mercados de carbono”, aponta o estudo. “Em comparação, a pecuária extensiva, que é um dos principais motores do desmatamento na região, gera apenas R$ 500 a R$ 750 por hectare/ano, um valor muito inferior ao que as florestas em pé podem proporcionar”, avalia Marco Lentini, coautor do boletim.
Em 2024, o presidente Lula (PT) sancionou a lei que regulamenta o mercado de créditos de carbono no Brasil. No entanto, muitos desses projetos são alvo de críticas, acusados de falta de transparência com as comunidades envolvidas e até pelo uso indevido de terras públicas.
Mais da metade das terras têm indícios de grilagem
Em toda a Amazônia Legal, há 63 milhões de hectares de terras públicas não destinadas, uma área maior que o estado de Minas Gerais. Somente na região sul do estado do Amazonas, foco de incidência do estudo do Imaflora, as terras não protegidas equivalem a 11 milhões de hectares, uma área maior que o estado de Santa Catarina. Por estarem em insegurança jurídica, essas terras são alvo de grileiros.
Em outro estudo, os pesquisadores do Imaflora indicam que mais de 52% das terras públicas não destinadas federais e 77% das estaduais na região analisada estão sobrepostas a registros no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Como o CAR é auto declaratório, ou seja, qualquer pessoa pode fazer o registro nos sistemas estaduais de cadastramento, a existência dessas sobreposições é um indício de grilagem de terras.
Segundo Tayane Carvalho, analista florestal do Imaflora e uma das autoras do estudo, é possível que parte desses cadastro sobre áreas públicas seja decorrente de falhas no sistema de registro. No entanto, “na maioria dos casos, podemos considerar sim que deve haver grilagem”, diz.
Em 2024, as terras públicas não destinadas na Amazônia foram as áreas mais afetadas por incêndios, conforme noticiou o Brasil de Fato. O fogo, aliado ao desmatamento, é um dos instrumentos usados na prática da grilagem, que consiste no roubo de terras públicas. Parte do estudo abrange a porção amazônica da Amacro, fronteira agrícola entre os estados do Amazonas, Acre e Rondônia. A área é marcada por violências ligadas à disputa por terras, como ameaças e assassinatos.
Sobre a área do estudo
A área estudada corresponde às mesorregiões sul e centro do estado do Amazonas, totalizando 55 milhões de hectares. Para as análises, foram consideradas a zona de intersecção entre os municípios da região sul do Amazonas, além dos municípios de Maués e Tapauá, com foco na área de impacto da rodovia BR 319, espacialmente definida em 150 km para cada lado da estrada.
O projeto de pavimentação da BR 319, que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO), é alvo de crítica de pesquisadores e ambientalistas, por ter potencial de aumentar o desmatamento na região.
O estudo incide total ou parcialmente sobre 31 municípios do Amazonas: Apuí, Boca do Acre, Canutama, Humaitá, Lábrea, Manicoré, Maués, Novo Aripuanã, Tapauá, Anori, Autazes, Beruri, Careiro, Careiro da Várzea, Iranduba, Manacapuru, Manaquiri, Manaus, Rio Preto da Eva, Anamã, Borba, Caapiranga, Coari, Codajás, Itacoatiara, Itapiranga, Nova Olinda do Norte, Novo Airão, Presidente Figueiredo, São Sebastião do Uatumã e Silves.
Fonte: Brasil de Fato
A descarbonização e a eficiência energética são temas que já fazem parte do dia a dia das empresas do Espírito Santo. Os dados da Pesquisa Descarbonização e Eficiência Energética 2025 mostram que sete em cada dez das empresas capixabas pretendem ou avaliam investir em ações de descarbonização. Segundo o estudo, 56% das empresas afirmam que pretendem investir nos próximos 18 meses e 16% avaliam a possibilidade de realizar investimentos futuros.
O estudo inédito feito por meio de uma parceria entre o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) e o Observatório Findes, foi divulgado em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (17/03), na sede da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes).
O presidente da Findes, Paulo Baraona, explica que a pesquisa é muito importante, uma vez que ela vai ao encontro do que o setor produtivo vem buscando cada vez mais: procurar soluções que contribuam para um futuro de baixo carbono e que fortaleçam o movimento de transição energética no nosso Estado e país.
“A partir desse levantamento será possível, de forma conjunta entre a iniciativa privada e o poder público, identificar oportunidades comerciais e gerar potenciais parcerias que estejam alinhadas às estratégias de diversificação da matriz energética e descarbonização. A indústria tem cada vez mais liderado essa agenda e a Findes é uma grande entusiasta e estimuladora do desenvolvimento de tecnologias e inovações que contribuam para tornar os negócios mais eficientes, produtivos e sustentáveis”, afirma.
“A descarbonização é um tema que veio pra ficar e esse compromisso precisa ser convertido em investimentos concretos. É neste ponto que o Bandes exerce seu papel determinante. Como instrumento financeiro do governo do Estado, sobretudo sob a liderança do governador Renato Casagrande, que é um líder nacional na temática, o banco atua para transformar diretrizes de sustentabilidade em projetos viáveis, proporcionando as condições necessárias para que as empresas capixabas avancem nesta agenda. O desenvolvimento sustentável exige planejamento e acesso a recursos. Nesse sentido, o Bandes está se adiantando para impulsionar esse movimento, com vistas a garantir que o Espírito Santo alcance os objetivos de descarbonização com solidez econômica e protagonismo perante o cenário nacional”, pontuou o diretor-presidente do Bandes, Marcelo Saintive.
Pesquisa Descarbonização e Eficiência Energética 2025
A Pesquisa Descarbonização e Eficiência Energética 2025, divulgada nesta segunda-feira (17/03), é um levantamento inédito realizado no Estado por meio de uma parceria entre o Bandes e o Observatório Findes. A coleta de dados ocorreu entre os dias 11 e 29 de novembro de 2024, com participação de 200 empresas, distribuídas em 33 municípios capixabas.
O estudo teve como objetivo avaliar o nível de conhecimento e o interesse das empresas, em especial das indústrias, em realizar investimentos nas áreas de descarbonização e eficiência energética. Das empresas que responderam, 59% são da indústria de transformação e 14% atuam no segmento de construção. Além disso, 49% das empresas declararam ser de médio porte e outros 34% de pequeno porte.
De acordo com a pesquisa, 18% dos respondentes declararam ter conhecimento avançado sobre descarbonização e eficiência energética. A economista-chefe da Findes e gerente do Observatório Findes, Marília Silva, explica que o indicador significa que a empresa possui domínio do tema e acompanha tendências e inovações regularmente. Já 34% declararam ter conhecimento intermediário e 40% conhecimento básico sobre o tema.
Quando perguntados sobre o interesse que possuem sobre o tema, 37% responderam ter interesse elevado, considerando a descarbonização um tema estratégico, com a empresa buscando ativamente implementar soluções nessa frente, 40% têm interesse moderado, 22% pouco interesse e apenas 2% nenhum interesse.
Já com relação as motivações para o interesse das empresas em projetos de descarbonização, sendo que poderiam escolher mais de um tema, 82% dos respondentes declararam o compromisso ambiental como sua principal motivação, o que significa que a empresa tem uma iniciativa voluntária com foco na sustentabilidade ambiental. E, 66%, apontaram que a motivação vem de iniciativa interna, ou seja, decisão estratégica da alta gestão para reduzir custos como motivação principal.
Outro tópico pesquisado foi a maturidade das empresas com relação ao tema. Nessa questão, 54% das empresas já implementaram medidas de eficiência energética e 51% já implementaram medidas de Gestão de Resíduos e Economia Circular. Por outro lado, entre as medidas menos adotadas estão: implementação de medidas de descarbonização no transporte e logística (10%) e implementaram medidas de inovação e P&D em tecnologias verdes (7%).
A pesquisa também avaliou a intenção das empresas em realizar investimentos em projetos que visem a adoção de medidas de descarbonização nos próximos 18 meses. Entre elas, 56% afirmaram que pretendem investir nos próximos 18 meses; 16% estão avaliando a possibilidade de realizar investimentos e 16% não tem a intenção de realizar investimento no período considerado.
“A transição para uma economia de baixo carbono já é uma realidade inadiável, e os resultados desta sondagem, conduzida em parceria com a Findes, oferecem um panorama importante sobre o posicionamento das empresas capixabas diante dessa urgência. No Bandes, temos o compromisso de fomentar iniciativas sustentáveis e estruturar soluções financeiras alinhadas às demandas do setor produtivo, garantindo que a descarbonização aconteça de forma competitiva e viável técnica e financeiramente”, destaca a diretora Operacional do Bandes, Gabriela Vichi.
Ainda de acordo com os dados da pesquisa, o financiamento completo seria o principal tipo de recurso financeiro que a empresa utilizaria (48%), seguido por capital próprio (32%). Além disso, 26% teriam até R$ 500 mil de valor disposto para investimento e 11% entre R$ 1 milhão e R$ 5 milhões
Já entre o grau de interesse em diferentes grupos de projetos de descarbonização, a eficiência energética lidera com 88% das empresas, seguida pelo uso de energias renováveis (86%) e gestão de resíduos/economia circular na sequência (78%).
Por Siumara Gonçalves/Findes, com informações do Bandes
Ao sediar a COP30 em Belém, capital do Pará, entre 10 e 21 de novembro, o Brasil assume um papel de protagonismo na agenda climática. O evento reunirá na Amazônia brasileira alguns dos principais líderes globais para discutir novos esforços para frear o aquecimento global e suas consequências.
No entanto, não é apenas por receber a 30ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima que nosso país ganha destaque: o Brasil é o maior detentor de área de florestas tropicais no mundo graças à Amazônia – bioma que exerce influência no clima do mundo todo.
“A Amazônia tem uma importância fundamental para o clima do mundo porque ela tem um papel de grande reservatório de carbono (um dos principais gases de efeito estufa), que está armazenado nas plantas”, explicou Pedro Luiz Côrtes, professor do Instituto de Energia e Ambiente da USP.
“As chuvas que vêm da região amazônica se distribuem para a região central do Brasil, descem até o Paraguai, o Rio Grande do Sul, o Uruguai, chegam até o norte da Argentina”, disse Côrtes. “Estima-se que caso nós não tivéssemos a floresta amazônica, a temperatura global poderia subir ainda mais. Ou seja, ela acaba funcionando como um grande ar condicionado mundial.”
A estrategista de Justiça Climática do Greenpeace Brasil, Pamela Gopi, também destacou a importância do bioma: “A Amazônia atua como um ‘pulmão do mundo’, absorvendo grandes quantidades de dióxido de carbono e liberando oxigênio. Além de ser responsável pelos ‘rios voadores’, grandes volumes de vapor d’água que se formam sobre a floresta e se deslocam pelo ar, levando umidade para outras regiões do Brasil e da América do Sul.”
Mas com uma floresta de tamanha importância, também vem uma grande responsabilidade, já que a degradação da Amazônia afeta diversos territórios.
“O desmatamento é onde a gente é mais cobrado historicamente, e não só na Amazônia, mas no Cerrado, nos outros biomas também. E o Brasil tem um papel-chave aqui, porque é um país que tem um desmatamento muito elevado”, ressaltou Alexandre Prado, líder de mudanças climáticas do WWF-Brasil.
Além da Amazônia, o Brasil também se destaca pelo exemplo ao adotar uma matriz energética majoritariamente limpa, em um momento em que o mundo todo precisa fazer essa transição com urgência.
“É um país que tem muito a mostrar e a ganhar numa economia de baixo carbono”, acrescentou Prado.
Mesmo assim, ainda possuímos desafios a serem superados: o Brasil é o sexto país que mais emite gases de efeito estufa no mundo. Segundo Carlos Bocuhy, presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), a posição no ranking se deve às “emissões com queima de combustíveis fósseis, mas principalmente em função das emissões com queimadas e do rebanho bovino”.
Além disso, o país continua com planos de continuar a explorar, consumir e exportar combustíveis fósseis, como o petróleo. “Isso representa uma meta crescente de financiar uma matriz que está na contramão da sustentabilidade global”, acrescentou Bocuhy.
Fonte: CNN Brasil
O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) está intensificando os estudos sobre o uso da tecnologia do paper pot na produção de mudas clonais de café Conilon.
Dentre as recomendações apontadas na pesquisa está o uso do paper com no mínimo de 4,6 centímetros de diâmetro e 16 de altura. O formato das caixas para o recipiente, a orientação é que seja cilíndrico para promover a distribuição das raízes na lateral dos potes, evitando assim o enovelamento das mesmas.
O pesquisador do Incaper, Abraão Carlos Verdin Filho, pontua que essa é uma tecnologia que veio para ficar, e que o instituto tem se aprofundado nas pesquisas para cientificamente responder a melhor forma de manejo para utilização do paper pot.
“Existem fábricas com papéis de marcas diferentes e percebemos que há interferência na qualidade, por isso vamos medir essa questão. Analisaremos também a nutrição, irrigação e qual o melhor substrato a ser utilizado para baixar o custo. No paper pot há grande facilidade para enchimento dos recipientes por utilizar máquinas, maior controle fitossanitário, não tem frete de retorno das caixas ou recipientes. Além disso, o recipiente é biodegradável”, comentou Verdin.
Nos estudos, a forma de produção e o manejo dos clones na sacola plástica, no tubete e no paper pot, o Incaper faz as seguintes observações:
– Sacola plástica: a produção é de forma mais tradicional, com menor infraestrutura, maior pegamento de mudas no campo e menor custo de produção. Por outro lado, há utilização de maior mão de obra no enchimento das sacolas e maior possibilidade de presença de patógenos;
– Tubete: maior facilidade de manejo no viveiro, melhor controle fitossanitário e maior facilidade no transporte e no plantio. Nesse modelo há maior investimento, menor pegamento de mudas no campo e frete de retorno dos recipientes;
– Paper pot: maior facilidade de manejo no viveiro, melhor controle fitossanitário, maior facilidade no transporte e no plantio, menor uso de mão de obra, já que os recipientes são preparados por máquinas, e não há necessidade de retirar o recipiente no ato do plantio, pois o material é biodegradável. Também há maior investimento e o custo é mais elevado devido a máquinas e equipamentos serem utilizados no sistema de produção.
Fonte: Portal Campo Vivo – Especial Tecnologia, Revista Campo Vivo.
Somos referência em Paper Pot no Espírito Santo.
Economia e sustentabilidade em só recipiente.
Cultive ecologicamente e contribua com a eliminação de plástico no planeta.
Iniciativa pretende recuperar até 50 mil hectares de áreas degradadas
A agricultura tem se tornado um setor-chave na geração de créditos de carbono
Análise do Imaflora considerou ganhos provevientes de atividades extrativistas, manejo sustentável e créditos de carbono
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